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Acesso Aberto – rotas rumo à universalização: vias douradas, verdes, híbridas, outras
2018.09.28 — 11:00-12:30
Introdução
Coordenadora da mesa
Rosângela Schwarz Rodrigues – Professor, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Graduate Program in Information Science; Editorial Board Member, Portal de Periódicos UFSC
Painelistas
Éric Archambault – Founder & CEO, 1science & Science-Metrix
Jason Priem – Co-founder, Impactstory
Louise Page – Chief Innovation Officer, PLOS; Board Member, Open Access Scholarly Publishers Association; Advisory Board Member, Electrochemical Society, Free the Science
Cassidy Sugimoto – President, International Society for Scientometrics and Informetrics (ISSI)
Sobre
O Acesso Aberto cada vez mais é parte determinante das estruturas e dos processos de comunicação científica, particularmente no emergente modus operandi da ciência aberta, que supõe a abertura de todos os componentes da pesquisa. Atualmente, a maioria das instâncias, produtos e serviços de comunicação científica fazem referência ao acesso aberto de alguma forma. Os índices bibliográficos passaram a identificar os artigos em acesso aberto. Novos publishers foram criados, a maioria das editoras comerciais passou a publicar periódicos em acesso aberto ou oferecer aos autores a possibilidade de publicar artigos em acesso aberto em periódicos por subscrição. Surgiram os megajournals de acesso aberto. Nos países em desenvolvimento predominam as publicações em acesso aberto, com destaque para o pioneirismo do SciELO publicando periódicos em acesso aberto a partir de 1998, quatro anos antes da declaração de Budapest Open Access Initiative. A modalidade de preprints com a disponibilização em acesso aberto dos manuscritos antes da avaliação e publicação em periódicos cresce e surgem novas ferramentas. Nos últimos anos surgiram vários modelos inovadores de promover o acesso aberto aos artigos dos periódicos, como consórcios ou crowdfunding de bibliotecas. Ainda há dificuldade e resistência dos publishers em desenvolver modelos financeiros que viabilizem o acesso aberto, e segue opaco o cálculo das taxas de processamento de artigos (APC). Mas, a força principal que pode viabilizar a universalização do acesso aberto são as políticas públicas, sendo o melhor exemplo atualmente é o programa Horizonte 2020 da Comissão Europeia.
Diante deste panorama, este painel analisará avanços já alcançados, as soluções promissoras e as barreiras que persistem nas rotas rumo a universalização do acesso aberto.
Ementa
As modalidades clássicas de acesso aberto – periódicos via dourada, híbrido e artigos via verde, novos modelos de financiamento do acesso aberto, métricas sobre o estado do acesso aberto, barreiras para universalização do acesso aberto, políticas em prol do acesso aberto.
Como contribuir
Você está convidado a participar e cooperar com a comemoração do SciELO 20 Anos mediante comentários, depoimentos, posts, artigos, etc, relacionados ao tema deste e de outros painéis.
Glossário
Em desenvolvimento.
Bibliografia
Piwowar H, Priem J, Larivière V, Alperin JP, Matthias L, Norlander B, Farley A, West J, Haustein S. (2018) The state of OA: a large-scale analysis of the prevalence and impact of Open Access articles. PeerJ, 6:e4375. Available from: https://doi.org/10.7717/peerj.
Smith, Elise; Haustein, S; Mongeon, P.; Shu, F.; Ridde, V.; Lariviére, V. Knowledge sharing in global health research – the impact, uptake and cost of open access to scholarly literature. Health Research. Policy and Systems (2017) 15:73. DOI: 10.1186/s12961-017-023. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/
Solomon, D., & Björk, B.-C. (2016). Article processing charges for open access publication—the situation for research intensive universities in the USA and Canada. PeerJ, 4, e2264. DOI: 10.7717/peerj.
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